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Orí Okàn é o disco irmão-mais-novo de Oríkì

Com nove canções autorais e a regravação de Iemanjá - composição de Serena Assumpção -  o disco traz participações de Karina Buhr, Moreno Veloso, Zé Manoel, além de coro das Negresko Sis (trio composto por Anelis Assumpção, Céu e Thalma de Freitas)

 

 

Orí Okàn surge a partir do nascimento de Iara Rennó como filha de santo e é um mergulho fundo na cultura e na religião dos orixás, assim como na música da artista, que chega agora ao nono disco solo de sua carreira. Cantora, compositora e produtora musical, Iara transitou e construiu linguagens muito próprias ao longo de sua trajetória, recém celebrada pela primeira indicação da artista ao Grammy Latino, com Oríkì. Em Orí Okàn, é possível ir ao centro dessa produção, num disco calcado no violão da artista, cujo toque marca e conduz as canções. Sua voz, mântrica, em registro único, encontra a de vários pares, em colaborações precisas para o álbum. Com direção artística e musical da própria Iara, o disco traz participações de Karina Buhr, Moreno Veloso e Zé Manoel, além de coros do trio Negresko Sis (Anelis Assumpção, Céu e Thalma de Freitas). Há também co-produção musical de Tiganá Santana, Anelis Assumpção, Maria Beraldo e Sebastian Notini em faixas pontuais. E ainda a soma de instrumentistas de ordem única de grandeza, como Gabi Guedes, responsável por gravar percussões, ou o moçambicano Otis Selimane, na mbira, a baiana Aline Falcão em teclados e clavinets e a carioca Aline Gonçalves no clarinete (sob arranjo de Iara ao lado de Luiza Brina). 

Com sonoridade minimalista, Orí Okàn, que vem do yorubá, simboliza, em suas partes, Orí, a cabeça, - mas num sentido mais amplo, que engloba o espírito e o destino - e Okàn, coração. Orí Okàn pode ser lido como o "destino do coração". O disco traz perspectiva íntima da relação de Iara Rennó com o candomblé, universo cultural e religioso com o qual ela se relaciona há mais de 20 anos. 

 

Trata-se de um trabalho praticamente composto exclusivamente por Iara - dos 11 registros, apenas "Iemanjá", que abre o álbum, é regravação (autoria Serena Assumpção, e lançada no emblemático Ascensão), e "Orí Okàn Cici"  é um interlúdio da mestra griô Cici de Oxalá. Por conta da condução de cada composição, é possível escutar para além da fé religiosa de Iara. O que se ouve no álbum  é a musicalidade marcante da artista - firmada principalmente num violão até então não registrado dessa forma em disco por Iara - , e o encontro com o tronco fundamental da música brasileira, no diálogo com grandes álbuns que tem o violão como centro. Também é possível adentrar de forma inédita na poética de Iara, dessa vez tão direta e simples, entre a força e a delicadeza das construções semânticas de seus versos.

 

Ao longo das 11 faixas, a artista percorre mantras, revela ou embala mistérios, circula entre tambores, pianos e acordes do violão, entoa sua voz à capela ou sobre palmas e coros tão simbólicos na música negra brasileira, construindo um relicário da canção popular de terreiro.

Clique nas faixas e saiba mais

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FICHA TÉCNICA
 

produção musical e direção artística: Iara Rennó
mixagem: Gustavo Lenza e Sebastian Notini  
masterização: Felipe Tichauer  
capa: Mayra Muniz
Intérpretes convidados: Moreno Veloso, Karina Buhr, Zé Manoel, Egbomi Cici de Oxalá,
Músicos convidados: Thalma de Freitas, Céu, Anelis Assumpção, Gabi Guedes, Aline Falcão, Maria Beraldo, Sebastian Notini, Otis Selimane, Aline Gonçalves
Co-produtores convidados: Tiganá Santana, Anelis Assumpção, Maria Beraldo, Sebastian Notini
Arranjo de clarinetes: Iara Rennó e Luiza Brina
Violões gravados no Estúdio Parede Meia, por Rovilson Pascoal e Bruno Reis - consultoria de gravação de violão: Gustavo Ruiz  
Edição de violões: Joy Espíndola  
Vozes Iara, voz Zé Manoel e mbiras gravadas no O&O por Frederico Pacheco;  
Vozes Iara em Deixa Lá e Baragbô, voz Karina Buhr, coro Baragbô,  percussões em Baragbô, Ori Axé e Chamado de Oxumarê gravadas no Estúdio Itabuna por Sebastian Notini;
Percussão Gabi Guedes  gravadas por João Paulo Drumond
Rhodes e clavinet de Aline Falcão gravados no Submarino Fantástico
Rhodes e piano de Zé Manoel gravados no Navegantes por Zé Nigro
Vocais Negresko Sis gravados no estúdio Brocal por Gustavo Ruiz
Cello e Voz Moreno Veloso gravadas por ele mesmo na Casinha  
Clarones e clarinetes Maria Beraldo em Oyá Mesan gravados por ela mesma
Clarinetes (arranjados por Luiza Brina e Iara Rennó) Aline Gonçalves em Chamado de Oxumarê gravados por ela mesma
Edição de violões por Joy Espíndola
Coordenação e direção audio-visual: Leonil Kofo
Direção de arte dos vídeos: Luiz Ricardo Dantas
Figurinos: Isaac Silva, Avia, Helena Pontes
Adornos: Dani Guirra
Selo: dobra discos
Distribuição: Altafonte Brasil
Marketing digital: Dreamland
Comunicação: dobra música
Realização: Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, ProAC Editais 2021 e Macunaópera Produçõesr
tísticas

A Dupé (agradecimentos)

À todes que participaram desta obra direta ou indiretamente e que fizeram parte desta tragetória; à minha família sanguínea; ao Babalorisá Edgar Biyi, Mãe Lourdes de Ogun, meu pai pequeno Gilvan Silva, e todo o Ile Asè Opó Baragbo - minha família de asè; ao Babalorisá Obaray Balbino de Paula, Ile Asè Opó Aganju, Yalorisá Patrícia de Oyá, Yalorisá Edenis de Omolu, lê Asè Omin Dá, Rosangela Amorim, Ogan Ronaldo de Oxalá, Mãe Beata, Pai Adailton, Yalorisá Genilce dos Santos, Asè Alá Ketú Ilê Ogun Alada Megi, Silvana Oliviere, Clara Flaksman, Moreno Veloso, Ivanna Souto, Luiz Ricardo Dantas, Egbomi Cici de Oxalá, Fundação Pierre Verger, Márcia Mansur, Marina Thomé.

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